Informação atualizada em 06/01/2011, à 0h57 Pouca gente compareceu ao evento na sede da Galileo Educacional na parte da tarde Imagem: OP...
Informação atualizada em 06/01/2011, à 0h57
Pouca gente compareceu ao evento na sede da Galileo Educacional na parte da tarde
Pouca gente compareceu ao evento na sede da Galileo Educacional na parte da tarde
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
“Mãos ao alto, a Galileo é um assalto!!!”. Esse foi um dos refrões cantados por estudantes da UniverCidade e da Universidade Gama Filho (UGF), contra o aumento de 25 por cento nas mensalidades. O evento ocorreu na tarde desta quinta-feira (5/1), em frente à sede da Galileo Educacional, na Rua Sete de Setembro, no Centro do Rio. Se tivesse umas 180 pessoas era muito. Considerando que, com a fusão das duas faculdades o total de universitários chegou a 62 mil, o número dos presentes foi muito pouco. Poderia ter sido muito melhor, até porque, os estudantes estão de férias. No entanto, duas explicações, talvez, justificassem o baixo número de manifestantes, mesmo com a repercussão que o caso está tendo na mídia: a primeira delas, porque começaria por volta das 17h, horário em que muita gente ainda está no trabalho; a segunda, porque os próprios organizadores teriam, supostamente, induzido os demais ao erro: na página oficial criada no Facebook para o ato, indicava que todos deveriam se dirigir para a UGF, na Candelária. Contudo, o mesmo aconteceu em outro local, na sede do grupo controlador, como já foi dito. Inclusive, o jornalista Diego Francisco – autor de OPINÓLOGO – foi vítima dessa mesma falha, perdendo um grande tempo com isso. Ao chegar na Candelária, não havia ninguém. Foi quando este que lhes escreve teve a ideia de ir até à Sete de Setembro. É bem provável que nem todos tenham tido o mesmo raciocínio.
Pôde-se perceber também que, nem todos os alunos estavam completamente envolvidos no protesto: havia vários grupinhos em conversas paralelas, que aparentemente não estariam dando à mínima para que os representantes de organizações civis – como o do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), da União Nacional dos Estudantes (UNE) etc. – estavam falando.
Fora isso, a manifestação foi pacífica. Vários alunos estavam usando um nariz de palhaço e com cartazes, contendo mensagens que criticavam o reajuste e pedindo que a Galileo Educacional pagasse aos professores demitidos.
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
Por volta das 19h, a central de atendimento foi encerrada e as portas do edifício sede, fechadas. Policiais estiveram presentes na manifestação, mas como o evento foi tranqüilo, ficaram apenas observando. Nas duas entradas da rua tinham duas patrulhinhas cada. O protesto acabou umas meia-hora depois.
A indignação dos alunos começa a ser minimizada
Após a repercussão das críticas nos facebooks das duas faculdades, ambas – num suposto gesto de “solidariedade” – divulgaram um comunicado de bonificação de pagamento de 10 por cento aos que pagassem a mensalidade até o dia 5 de janeiro. O bônus anterior era de apenas dois por cento. Com isso, vários alunos teriam se mostrado aparentemente satisfeitos, manifestando-se nas redes sociais.
A justificativa das duas instituições para o aumento das mensalidades é que, estariam deixando de ser entidades filantrópicas (sem fins lucrativos) para se tornarem comerciais (lucrativas).
Reunião no Sinpro-Rio
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
Uma reunião foi marcada, para a próxima terça-feira (10), às 11h, na sede do Sinpro-Rio, também no Centro do Rio, para discutir sobre o aumento das mensalidades e a demissão em massa de professores, sem que as datas das homologações tivessem sido informadas. Sem isso, os ex-funcionários não têm como receber o FGTS, entre outros direitos trabalhistas.
O Sindicato disse que já estaria preparando denúncias junto ao Ministério da Educação, Ministério Público, além de demais instituições de representatividade trabalhistas e de educação. Na última semana de dezembro passado, o MP teria recebido cerca de 400 queixas dos alunos da UGF – campus Piedade –, segundo o portal R7, na última terça-feira (3)
As falhas da Comunicação
A resposta do grupo Galileo Educacional demorou muito. Esse desconto de 10 por cento poderia ter sido concedido há mais tempo, por exemplo. A Gama Filho foi a primeira a tomar tal iniciativa. Alguns dias depois, a UniverCidade.
Não houve qualquer pedido de desculpas aos alunos quanto ao reajuste inesperado e à mudança nas datas de vencimento. Apenas um comunicado de “solidariedade” aos estudantes.
Além disso, não há qualquer tipo de informação, o que faz com que os estudantes fiquem confusos e a crise se agrave. Com isso, aumentando o número de postagens críticas nas redes sociais. No Facebook, pelo menos, são apagadas diariamente.
Ontem (4), à noite, OPINÓLOGO enviou e-mail para a Gama Filho e à UniverCidade, para saber quem poderia oferecer melhores explicações sobre os últimos acontecimentos, e até então, não obteve resposta. Desde já, OPINÓLOGO coloca este blog/site à disposição das duas faculdades, para que exponham seus pontos de vista e tirem as dúvidas de seus alunos.
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