Ameaça de greve já tinha ocorrido no início de março, mas foi contida. Professores da UniverCidade, no Rio de Janeiro, estariam organizando...
Ameaça de greve já tinha ocorrido no início de março, mas foi contida.
Professores da UniverCidade, no Rio de Janeiro, estariam organizando uma possível paralisação de suas atividades, em protesto aos problemas de pagamento que voltaram a enfrentar desde dezembro passado. Por causa disso, o pró-reitor, Wanderley Cantieri, já estaria agendando reuniões para tentar acalmá-los.
No último dia 5 de março, por exemplo, os docentes teriam iniciado um protesto silencioso, negando-se a dar aula. Foi, então, que, o pró-reitor entrou em contato com os mesmos, prometendo-lhes que eles receberiam os atrasados em alguns dias. Ao que parece, 30 por cento do salário de dezembro de 2011 ainda não tinha sido pago, tampouco os 50 por cento das férias, correspondente a janeiro de 2012. Alguns dias depois, a Galileo Educacional – grupo mantenedor – teria dado um cala-boca, pagando somente o salário de fevereiro.
“É a primeira vez na vida que não fico feliz em receber meu pagamento, porque agora sei que não é por falta de dinheiro”, declarou um docente ao OPINÓLOGO.
Caso a greve realmente ocorra, só vai ressaltar a grave crise na educação de ensino superior, afetando direta ou indiretamente mais de 60 mil estudantes, considerando que, este total corresponde à unificação das duas faculdades.
No dia 28 do mês passado, a Galileo teria deixado de comparecer à audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), para justificar o motivo de ter supostamente descumprido – conforme relatado pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) – o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), acordado na 22ª Vara do Trabalho, no dia dois daquele mesmo mês. Naquela ocasião, o grupo gestor teria alegado dificuldades financeiras e que o montante trabalhista com os professores chegaria a R$ 1,8 milhão. Tendo, então, proposto um “escalonamento” do pagamento da dívida em até 45 dias, optando por pagar inicialmente os docentes que tivessem salários de até dois mil reais. Depois, os que recebessem acima de dois mil até três mil reais. Em seguida, os de acima de três mil reais até cinco mil, e por fim, os que ganham mais de cinco mil. No entanto, o Sindicato fez uma contra-proposta, reduzindo o tempo em até 30 dias e que todos os professores fossem beneficiados, com pagamentos em 50 e 50 por cento. Ou então, que parcelasse os débitos em três vezes – acordo no qual foi aceito pela Galileo Educacional –, com a primeira parcela, de 40 por cento, até 14/2, cujo valor chegaria a R$ 700 mil; a segunda, de 30 por cento, até 2/3, com montante de R$ 550 mil. E por fim, a última parceira, também de 30 por cento, até 9/3, também de R$ 550 mil.
Existem rumores de que as folhas de pagamento da UniverCidade e da Universidade Gama Filho (UGF) poderiam ser unificadas. Contudo, muitos docentes já não têm mais essa esperança.
Sinpro-Rio faz alerta sobre o IR
O Sindicato da categoria publicou, recentemente, nota de que o pagamento de dezembro e de parcelas decorrentes de rescisões contratuais estariam, supostamente, sendo incluídas em declarações de imposto de renda entregues aos professores pela Galileo, como se os mesmos tivessem sido pagos.
Resumindo o ápice da crise
Essa “novela” vivida pelos funcionários das duas faculdades teria chegado ao ápice, quando, no dia 22 de dezembro – faltando apenas três dias para o natal – os funcionários ainda não tinham sequer recebido o pagamento de novembro e o 13° salário, como foi noticiado em primeira mão por OPINÓLOGO, que desde, então, tem acompanhado atentamente o caso. Por pouco, teriam ficado sem natal e sem réveillon.
Porém, os reajustes nas mensalidades dos alunos – cerca de 25 por cento – sem prévio aviso teria sido a gota d’água. As instituições teriam, supostamente, deixado de cumprir a lei n° 9.870/99 que, determina que os estudantes precisariam ter sido avisados com pelo menos 45 dias de antecedência.
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