Informação atualizada em 19/04/2012, às 2h44 No terceiro dia de greve, estudantes fazem manifesto em frente à sede do grupo controlador. ...
Informação atualizada em 19/04/2012, às 2h44
No terceiro dia de greve, estudantes fazem manifesto em frente à sede do grupo controlador.
No terceiro dia de greve, estudantes fazem manifesto em frente à sede do grupo controlador.
A 22ª Vara do Trabalho bloqueou a conta corrente da Galileo Educacional – grupo gestor da Universidade Gama Filho (UGF) e UniverCidade –, no Rio de Janeiro, para quitar o salário de dezembro do ano passado dos professores demitidos naquele mesmo mês. De acordo com o Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), o valor – que ainda será divulgado – servirá para que se cumpra o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), já que o mesmo, acordado em fevereiro entre o grupo controlador e o sindicato não teria surtido efeito.
Manifestação em frente ao prédio da Galileo Educacional
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
Cerca de 120 estudantes da UniverCidade realizaram um protesto (foto 1), na noite desta quarta-feira (18/4), em frente ao prédio da Galileo Educacional, na Rua Sete de Setembro, 66, no Centro. As reclamações foram: a falta de pagamento dos docentes, banheiros sujos, fechamento e/ou transferências de disciplinas para outras unidades sem que tivessem sido informados com certa antecedência, entre outras coisas. O número de manifestantes é bastante aproximado dos que protestaram em janeiro, no mesmo local.
Observa-se que os alunos de Ipanema e Gonçalves Dias estariam mais participativos nos manifestos. Além desses dois campi, Méier, Madureira e Campo Grande também estariam sem aula. Este último, por exemplo, apenas um professor de Direito deu aula, pois pertencia à UGF, que estaria pagando em dia, segundo uma leitora ao OPINÓLOGO. A unidade Bonsucesso não foi antes mencionada aqui, porque foi fechada. A instituição não teria renovado o contrato de locação em fevereiro recente. Alguns dias depois, o prédio foi adquirido pela Unisuam (Centro Universitário Augusto Motta), que continua sua expansão pelo bairro.
O evento de hoje teve um simbolismo: mostrar a indignação dos alunos com a instituição. No entanto, faltou número para gerar representatividade. Pois, fica parecendo que é um protesto de meia dúzia de gatos pingados, quando, na verdade, é de todos. Até porque, todos, ou pelo menos uma grande maioria, estão sendo afetados: a mensalidade chega na residência “religiosamente”, e o primeiro ciclo de provas semestrais está marcado para a próxima terça-feira (24).
Se Você é um(a) aluno(a) e está se sentindo prejudicado(a), saiba que seu professor mais ainda: muitos sequer têm o dinheiro da passagem – R$ 2,75 – para ir à faculdade. Um deles chegou a comentar com OPINÓLOGO que já estaria constrangido, por causa das cobranças por telefone de: cartões de crédito, luz, água, telefonia, gás, entre outros tributos.
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
O senhor de terno é o chefe da segurança, que também acompanhou o protesto de segunda-feira (16), em Ipanema. |
Às 19h26, a Polícia Militar chegou ao local, alegando ter recebido uma ligação “anônima”, devido à manifestação. Dois PMs entraram no edifício (foto 2), que estava de portas fechadas, e ficaram conversando por uns cinco minutos com os seguranças. Os militares chegaram a assinar um papel, mas não dá ao certo para dizer o quê. Talvez, fosse a lista de presença, já que todo mundo que chega naquele prédio precisa se identificar.
Às 19h34, os militares saíram para conversar com os manifestantes, que lhes explicaram a razão do protesto. A polícia não pôde fazer nada para retirá-los, porque não representavam nenhum risco aos funcionários da Galileo Educacional. Em segundo, porque a Constituição Federal garante o direito de expressão. Quando deu 19h44, um pequeno grupo de funcionários começou a deixar o prédio. Mas, nada de o pró-reitor aparecer. Seguranças até disseram que ele não estaria no local, porém ninguém os levou a sério.
Às 19h34, os militares saíram para conversar com os manifestantes, que lhes explicaram a razão do protesto. A polícia não pôde fazer nada para retirá-los, porque não representavam nenhum risco aos funcionários da Galileo Educacional. Em segundo, porque a Constituição Federal garante o direito de expressão. Quando deu 19h44, um pequeno grupo de funcionários começou a deixar o prédio. Mas, nada de o pró-reitor aparecer. Seguranças até disseram que ele não estaria no local, porém ninguém os levou a sério.
A greve completa três dias úteis, nessa quarta-feira (18).
Nova manifestação
Estudantes e professores marcaram um novo manifesto, nesta quinta-feira (19), às 10h. O ponto de concentração será o campus Gonçalves Dias, no Centro. De lá, todos farão uma caminhada até a sede do grupo controlador, que fica bem perto dali. Depois disso, seguirão para mais uma assembléia no Sinpro-Rio, agendada para às 13h.
Nova audiência entre Sinpro-Rio e Galileo Educacional
Uma nova audiência teria sido marcada para o próximo dia 25 de julho, na 22ª Vara do Trabalho. Mas, até lá, a pergunta que não quer calar: e os professores que continuam empregados, quando irão receber??? O prazo de 72 horas solicitado pelo pró-reitor da UniverCidade, para que os problemas fossem solucionados, já se acabou há tempo!!!
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