Informação atualizada em 16/04/2012, às 21h20 Alunos não serão prejudicados nas provas, afirmam docentes. Respeito. Só pode ser completo ...
Informação atualizada em 16/04/2012, às 21h20
Alunos não serão prejudicados nas provas, afirmam docentes.
Alunos não serão prejudicados nas provas, afirmam docentes.
Respeito. Só pode ser completo se for para todos. O OPINÓLOGO começa esta matéria, para expressar sua indignação com a bomba jogada, às 10h22 da manhã desta segunda-feira (16/4), durante a manifestação pacífica de alunos e professores, no campus Ipanema, da UniverCidade. Não há informações de quem a tenha lançado. A Polícia Militar chegou a ser chamada por um professor, por causa disso. Este jornalista que lhes escreve, por exemplo, passou boa parte do dia sem poder escutar direito e com dores de ouvido, já que o material foi arremessado muito próximo de onde estava, quando fazia a cobertura.
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
Vestidos de preto, com nariz de palhaço, mas de caras emburradas. |
Fora esse lamentável episódio, alunos e professores demonstraram que, mesmo com o tempo chuvoso, estavam dispostos a protestar contra a situação na qual todos estão enfrentando: professor sem salário, conseqüentemente, estudante sem aula. A manifestação estava marcada para às 9h da manhã, mas muita gente chegou cedo. No local havia cerca de 100 pessoas, que pediram que a Galileo Educacional resolvesse logo toda essa questão salarial.
Os professores destacaram ao OPINÓLOGO, que os alunos não seriam prejudicados nas provas, que estão marcadas para começar no próximo dia 24.
Imagem: OPINÓLOGO/Diego Francisco
O respeito não foi completo |
Vários estudantes têm enviado mensagens ao OPINÓLOGO, se queixando da faculdade: quando ligam para o “Call Center” para saber se vai haver aula, seriam informados pelos atendentes que “normalmente”.
“Não adianta ligar pra instituição, que o máximo que eles dizem é que “não existe greve alguma”. Então, eu sou o quê? Maluca? Se não maluca, no mínimo muito criativa. certo? Para inventar uma paralisação SÓ para ligar para a central de atendimento”, reclamou a estudante B (nome não será divulgado) ao OPINÓLOGO.
“Boa Noite, Meu nome é R (o restante do nome foi omitido, para preservá-la) e sou aluna da UniverCidade, do campus Méier. Gostaria de informar que, entrei em contato com a central da faculdade pelo telefone, eles disseram que teria aula normalmente. Cheguei na faculdade e não teve aula. Retornei de novo para a central e falei, eles falaram que a faculdade UniverCidade está informando que haverá aula normal que os professores estão dando aulas, mas é mentira. Me deparei com essa situação, quando cheguei lá na faculdade hoje dia 16/04/2012. As pessoas que moram longe, ou saem direto do trabalho para ir para faculdade têm que se deparar com uma situação dessas. Isso é uma falta de respeito com nós alunos, pois pagamento faculdade caríssimas para acontecer isso, o que será que a faculdade está fazendo com os nossos dinheiros para não pagar aos professores?”, declarou.
Quanto a essa questão do dinheiro, os estudantes estariam consultando advogados para saber da possibilidade de as mensalidades serem feitas em juízo, para que assim os docentes pudessem receber. Vários desses profissionais declararam ao OPINÓLOGO que já estariam sem grana para trabalhar.
Os campi Ipanema, Gonçalves Dias e Méier não tiveram aula de manhã. E agora, à noite, a mesma coisa.
Como os alunos da Universidade Gama Filho (UGF) são afetados pela greve da UniverCidade?
Muitos estudantes da UGF devem estar se questionando como seus professores podem estar de greve, se eles estão recebendo em dia, exceto os da UniverCidade. A resposta é bem simples: após a fusão, a Galileo Educacional colocou alguns professores da UniverCidade para, também, darem aulas na Gama Filho, e vice-versa. Só que no primeiro caso, mesmo que estejam ensinando em duas faculdades distintas, a folha de pagamento é uma só. Vem tudo no contra-cheque da UniverCidade. Então, o que conta, segundo o sindicato da categoria (Sinpro-Rio), é o empregador.
Nova assembléia com direito a protesto em frente à sede da Galileo Educacional
O Sinpro-Rio marcou uma nova manifestação para a próxima quinta-feira (19), às 10h da manhã, na unidade Gonçalves Dias, no Centro. De lá, todos seguirão para a sede do grupo controlador, na Rua Sete de Setembro, 66, que fica bem próximo. Depois disso, continuarão o ato em direção à sede do sindicato, na Rua Pedro Lessa, 35, onde está marcada uma nova assembléia, para começar às 13h.
OPINÓLOGO reforça que, disponibiliza ao grupo Galileo Educacional este site, para que possa dar uma satisfação aos alunos e professores sobre a atual situação.
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