Informação atualizada em 27/03/2013, às 22h29 Mesmo com o recesso da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do...
Informação atualizada em 27/03/2013, às 22h29
Mesmo com o recesso da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga supostas irregularidades em instituições de ensino superior (IES) privadas, a discussão sobre os problemas que afetam o grupo Galileo Educacional – especialmente o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) e a Universidade Gama Filho (UGF) – não se deu por encerrada. O assunto foi levado agora para outra Comissão, a de Trabalho, Legislação e Seguridades Sociais do Parlamento fluminense. Em audiência, nesta quarta-feira (27/3), o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) – que é presidente nas duas comissões – disse que se as assembleias internas realizadas por professores e funcionários administrativos não forem suficientes, que marcaria uma “reunião com todas as centrais sindicais, representações estudantis e empresários”. As audiências da CPI da educação foram suspensas por pelo menos 30 dias no último dia 7 de março, para que se pudesse elaborar um documento a ser encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério Público (MP), por exemplo.
Mesmo com o recesso da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga supostas irregularidades em instituições de ensino superior (IES) privadas, a discussão sobre os problemas que afetam o grupo Galileo Educacional – especialmente o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) e a Universidade Gama Filho (UGF) – não se deu por encerrada. O assunto foi levado agora para outra Comissão, a de Trabalho, Legislação e Seguridades Sociais do Parlamento fluminense. Em audiência, nesta quarta-feira (27/3), o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) – que é presidente nas duas comissões – disse que se as assembleias internas realizadas por professores e funcionários administrativos não forem suficientes, que marcaria uma “reunião com todas as centrais sindicais, representações estudantis e empresários”. As audiências da CPI da educação foram suspensas por pelo menos 30 dias no último dia 7 de março, para que se pudesse elaborar um documento a ser encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério Público (MP), por exemplo.
Na quinta-feira passada (21), o deputado Robson Leite (PT-RJ), enquanto protocolava ação civil pública contra a mantenedora, solicitando a intervenção do MEC, já havia antecipado que o tema poderia ser levado para essa segunda Comissão.
“Ficamos muito incomodados com a insinuação feita pelo grupo Galileo de que as comissões de Trabalho e Parlamentar de Inquérito (CPI) da Alerj estariam atrapalhando as negociações. Mas acho que é o contrário. Ao revelar os problemas encontrados, queremos também que os mesmos sejam solucionados”, expressou o deputado petista.
Na verdade, pode-se dizer que essas comissões não estão atrapalhando, porém dando a devida atenção a um problema que se arrasta por pelo menos uma década e que não afeta somente as duas IES citadas. Só na UniverCidade, por exemplo, existem questões como repasses ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) desde 2003 e ao Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), além do não cumprimento da Convenção Coletiva desse mesmo ano. Para este último, já há como garantia uma casa em Ipanema que poderá ir a leilão, quase em frente ao prédio B, situada à Rua Almirante Sadock de Sá, n° 245. E de 2007, o 13° salário dos docentes. Casos semelhantes de outras instituições como a Universidade Santa Úrsula e a Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura do Rio de Janeiro (Suesc) também foram discutidos na CPI da Educação. Portanto, o que parlamentares mencionados fizeram foi trazer a público uma situação marcada por má administração e omissão do Poder Público.
Também foi dito nessa Comissão de Trabalho, que o grupo Galileo Educacional prometeu dar uma resposta à comunidade acadêmica até o próximo mês. Contudo, vale lembrar que, em abril do ano passado uma Assessoria de Comunicação contratada pela mantenedora enviou nota à imprensa – OPINÓLOGO também a recebeu –, garantindo que os problemas nas duas IES seriam solucionados em até 72 horas. Quase um ano se passou e não houve melhoras, mesmo com a troca de acionista majoritário.
Ainda nessa audiência de hoje (27), o presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo, salientou que a fusão das duas IES é ilegal, e que o MEC só permitiu a troca de mantença favorável ao grupo Galileo Educacional.
Greve
Também não é novidade para ninguém, que a greve aderida no último dia 11 de março pelos docentes da Gama Filho e da UniverCidade tem preocupado os alunos, que ficam no receio de terem o calendário de aulas prejudicado. Pelo menos na UGF, há uma possibilidade de que as aulas possam voltar no próximo dia 8 de abril, se a mantenedora cumprir com a primeira parte dos depósitos programados para os dias 2 e 5 do mesmo mês, referentes aos salários de janeiro e fevereiro deste 2013. Foi uma exigência da categoria para poder encerrar a greve. Já no centro universitário, ainda não é possível avistar um horizonte, uma vez que os professores rejeitaram a proposta. Primeiro, porque não tiveram uma frente de negociação com os gestores; segundo, porque nunca receberam débitos de 2012, como as férias, por exemplo.
Para quem ganha até R$ 4.500 e já recebeu no último dia 19, a diferença seria paga nesses dias citados.
A interrupção das atividades também atingiu aos professores dos colégios Gama Filho e Cidade, pertencente às respectivas IES, e alcançou o quadro administrativo de ambas paralisado desde os dias 15 e 21, nessa ordem.
Medo
A cada data de pagamento indicada pela mantenedora, os estudantes, provavelmente, ficarão com o coração na mão. Uma vez que, sempre que estiver para ocorrer algum depósito, os docentes da Gama Filho ficarão em ‘estado de greve’, que na prática significa estado de atenção ou de mobilização. Se por desventura algum dos prazos for descumprido, greve imediata, informou a Associação da categoria (ADGF). Sendo assim, os discentes também serão induzidos a acompanhar com apreensão e expectativa o desenrolar desse dramalhão que se repete igual à novela mexicana, cujo enredo é idêntico, mas só mudam os personagens/atores.
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A vice-presidenta do Diretório Central Estudantil da UniverCidade (DCE-UC), Vanessa Sousa, acabou de relatar ao OPINÓLOGO que, um grupo desta entidade tentou entrar na unidade da Gonçalves Dias, no centro, mas supostamente teria sido impedido por seguranças que, alegaram que eles estariam lá para fazer bagunça. Esses estudantes tinham como objetivo conversar com professores que estariam furando a greve, como de Engenharia, por exemplo. Os mesmos vinham de uma manifestação em frente à sede da mantenedora, na Rua Sete de Setembro, a alguns quarteirões, nesta quarta-feira (27).
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