Informação atualizada em 04/03/2013, às 17h54 Assembleia dos docentes da UniverCidade será na quinta-feira (7); tanto os profissionais de...
Informação atualizada em 04/03/2013, às 17h54
Assembleia dos docentes da UniverCidade será na quinta-feira (7); tanto os profissionais desta quanto os da Gama Filho se queixam dos atrasos salariais que vão se acumulando.
Professores da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro, afirmaram estar em ‘estado de greve’, por causa dos atrasos salariais. Eles ameaçam oficializá-la a partir da próxima quinta-feira (7/3), se não houver pagamento até a véspera (6). Até hoje não receberam a segunda parcela de 50 por cento do salário de dezembro, nem a totalidade de janeiro, e nesta semana – especialmente no quinto dia útil de março – poderá ser somado também o de fevereiro, se nada for pago até lá. A decisão foi tomada em assembleia, nesta segunda-feira (4), no campus da Piedade.
Assembleia dos docentes da UniverCidade será na quinta-feira (7); tanto os profissionais desta quanto os da Gama Filho se queixam dos atrasos salariais que vão se acumulando.
Professores da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro, afirmaram estar em ‘estado de greve’, por causa dos atrasos salariais. Eles ameaçam oficializá-la a partir da próxima quinta-feira (7/3), se não houver pagamento até a véspera (6). Até hoje não receberam a segunda parcela de 50 por cento do salário de dezembro, nem a totalidade de janeiro, e nesta semana – especialmente no quinto dia útil de março – poderá ser somado também o de fevereiro, se nada for pago até lá. A decisão foi tomada em assembleia, nesta segunda-feira (4), no campus da Piedade.
“Dado o não cumprimento das promessas da Galileo instala-se desde hoje, 4 de março de 2013, Estado de Greve; a qual poderá ser deflagrada aos 7 de março se as exigências abaixo não forem atendidas; fica em exigência para a Galileo a revisão do conjunto das pendências para futuras negociações; será encaminhada com a Reitoria a exigência para que a Galileo efetue, até 6 de março, os débitos salariais; esta é condição sem a qual ficam impossibilitadas a continuidade de negociações com a representação dos docentes”, informou a associação de docentes (ADGF).
Já os professores de Medicina da Gama Filho não receberam sequer a primeira metade do salário de dezembro de 2012.
Os docentes do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) também estão passando pelos mesmos perrengues. As duas faculdades são administradas pelo grupo Galileo Educacional.
A data para deflagrar a greve coincide com a programação real do início das aulas. Pois, desta segunda-feira (4) até a próxima quarta-feira (6) estava agendada a semana acadêmica, um evento de apresentações e palestras. E só a partir do dia 7, que seriam aulas normais. Pelo menos na UniverCidade, as atividades foram suspensas e as aulas aparentemente têm início desde já, conforme informativos enviados pelos coordenadores de cada curso aos seus docentes subordinados.
A greve ainda não foi declarada em absoluto, pois para isso era preciso que os presentes decidissem em assembleia se sim ou não, e também porque tem que ser avisada/publicada em jornais de grande circulação num prazo mínimo de 72 horas, para que possa ser considerada legal. Portanto, o ‘estado de greve’ no qual se referem poderia ser comparado com o que se chama de ‘estado de mobilização’ ou de ‘atenção’.
“A Assembleia avaliou o fato da Direção da Galileo manter o atraso salarial que já se aproxima a três meses, ter indicado várias vezes datas de pagamento que não se cumpriram, não ter apreciado o conjunto de pendências, absolutamente incoerente essas atitudes com a última mensagem eletrônica daquela direção aos docentes solicitando a paciência e sacrifício. O sacrifício já avançou por período prolongado e a paciência já está derrotada. Houve ampla manifestação dos docentes sobre quais procedimentos adotar diante desse quadro e deliberou-se sobre a necessidade de retomar qualquer negociação com a Galileo em outras bases”, complementou a ADGF.
Diferente dos colegas da Gama Filho, os docentes da UniverCidade não têm uma associação, contando unicamente com o apoio do sindicato da categoria (Sinpro-Rio). As decisões tomadas pelos profissionais da UGF poderiam influenciar os rumos do Centro Universitário, especialmente pelo fato de os professores deste estarem mais inertes e esperando que os estudantes tomem partido por eles, embora também estejam desesperados com o acúmulo de contas e impostos não pagos. Estes ainda não se pronunciaram oficialmente sobre paralisar os trabalhos. No entanto, o Sinpro-Rio acabou de enviar um comunicado ao OPINÓLOGO, informando que, às 14h da próxima quinta-feira (7), realizará em sua sede uma assembleia para os docentes da UniverCidade que estão na ativa.
Já no dia 14 de março, ocorrerá outra assembleia, mas esta será para os demitidos pela UniverCidade em 2012.
Já no dia 14 de março, ocorrerá outra assembleia, mas esta será para os demitidos pela UniverCidade em 2012.
Imóvel da UniverCidade a ser leiloado
No último dia 27 de fevereiro, o Sinpro-Rio confirmou o auto da penhora de uma casa pertencente à UniverCidade na Rua Almirante Sadock de Sá, n° 245, em Ipanema, ao registrar em cartório a penhora e a certidão do imóvel. O mesmo está avaliado em R$ 3,6 milhões e será usado para pagar uma dívida de quase R$ 2,5 milhões pelo descumprimento da convenção coletiva de abril de 2003 com as devidas correções monetárias e juros.
Note-se que, existe uma diferença de cerca de R$ 1,1 milhão. Pelo que OPINÓLOGO apurou, por uma lógica esse valor seria devolvido ao devedor. Todavia, como existem outros débitos da instituição, poderia ser usado para tentar quitá-los em outros processos trabalhistas.
Ainda não há data para que o leilão aconteça, porque existem duas impugnações aos cálculos, uma por parte do sindicato e outra pela UniverCidade.
O anúncio da penhora foi feito pela primeira vez em dezembro passado. Vale esclarecer que, não é nenhum dos três prédios (A, B e C) onde ocorrem as aulas, e sim uma casa do outro lado da rua.
Eventos
Pelo menos três eventos estão marcados para a próxima quinta-feira (7): o primeiro, às 10h30, é o tão esperado depoimento do acionista majoritário do grupo educacional, o pastor Adenor Gonçalves dos Santos, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga supostas irregularidades nas instituições de ensino superior do estado. Na ocasião, os alunos farão mais uma manifestação para protestar contra os problemas que vêm enfrentando, entre eles o fechamento de várias unidades; o segundo, às 14h, a assembleia dos docentes da UniverCidade, na sede do Sinpro-Rio, conforme já mencionado; e o terceiro, às 18h, uma nova assembleia dos professores da Gama Filho, no campus da Piedade.
Pelo menos dois protestos já foram feitos tão recentemente, principalmente por parte dos alunos de Medicina da UGF. O primeiro foi no dia 21 de fevereiro, e o segundo, no dia 26 do mesmo mês.
A CPI começou em agosto passado e está sendo presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT) e com a relatoria do deputado Robson Leite (PT). As denúncias serão analisadas e levadas ao Ministério Público e ao Ministério da Educação (MEC).
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